Sala de amamentação do Caff recebe certificado do Ministério da Saúde
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A sala de amamentação do Centro Administrativo Fernando Ferrari (Caff), em Porto Alegre, foi certificada pelo Ministério da Saúde como espaço que promove, protege e apoia o aleitamento materno para a mulher trabalhadora. O descerramento da placa Mulher Trabalhadora que Amamenta, ação realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), ocorreu nesta quinta-feira (7/3).
Inaugurada em agosto de 2021, a sala de amamentação do Caff é destinada a servidoras e funcionárias terceirizadas que retornam da licença-maternidade em fase de aleitamento materno. No local, no térreo do prédio, as mulheres podem realizar a retirada e a estocagem do leite com conforto e privacidade, podendo levá-lo para casa ao fim do expediente ou doá-lo para o Banco de Leite Humano.
“É muito importante termos uma sala de apoio ao aleitamento materno, não apenas para o bebê ser amamentado, mas para que possa receber o carinho da mãe. É um grande orgulho ouvirmos os depoimentos das servidoras que usam este espaço, pois queremos que seus bebês se desenvolvam com muita alegria e felicidade”, declarou a titular da Secretaria da Saúde (SES), Arita Bergmann. O Caff reúne mais de 20 órgãos do Estado do Rio Grande do Sul e, no local, trabalham 1.913 servidoras entre 16 e 49 anos. Cerca de 110 mulheres entram em licença-maternidade por ano.
A implantação da sala de amamentação é resultado da parceria entre as secretarias de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJDH), de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), por meio das subsecretarias de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (Sugep) e Administração (Suad), e da Saúde, mediante a Divisão das Políticas dos Ciclos de Vida, do Departamento de Atenção Primária e Políticas de Saúde.
“Amamentar é conforto, segurança, satisfação e, sobretudo, presença. Depois de seis meses do nascimento do bebê temos o desafio do retorno ao trabalho”, lembrou a subsecretária de Planejamento, Carolina Mór Scarparo. “A existência dessa sala, com todas as condições necessárias para a ordenha ou a própria amamentação, é mais do que um incentivo à amamentação e da manutenção do aleitamento exclusivo: é uma mensagem de boas-vindas à lactante, um sinal de que o trabalho também é o nosso lugar”, concluiu.
Também estiveram presentes no evento a subsecretária adjunta de Direitos Humanos, Inclusão, Igualdade e Fraternidade, Samsara Nyaya Nunes, e as servidoras da Saúde Mariane Castilho Oliveira e Marciana Zambilo, usuárias da sala de amamentação. Atualmente, no Rio Grande do Sul, existem 12 salas de apoio à amamentação certificadas pelo Ministério da Saúde, localizadas em empresas privadas, universidades e órgãos públicos.
Texto: Karine Paixão, Ascom/SPGG