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Inova nº 36

“A alegria que se tem em pensar e aprender faz-nos pensar e aprender ainda mais.”
Aristóteles.

Estado inaugura sala de apoio à amamentação para servidoras no Centro Administrativo

As servidoras do governo do Estado têm à disposição, a partir desta segunda-feira (30/8), uma sala de apoio à amamentação no Centro Administrativo Fernando Ferrari (Caff).

Com a criação do espaço, localizado no térreo da ala norte do Caff, as servidoras e funcionárias terceirizadas que se encontram em fase de aleitamento materno depois do retorno da licença-maternidade terão uma sala exclusivamente destinada à retirada e estocagem do leite durante a jornada de trabalho. Elas poderão oferecer o leite à criança durante o expediente ou retirar para alimentá-la em um outro momento. O leite também pode até mesmo ser doado a um banco de leite humano (BLH).

A sala é resultado de uma iniciativa envolvendo servidores das secretarias de Justiça e Sistemas Penal e Socioeducativo (SJSPS), de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG) e da Saúde (SES). As poltronas de amamentação foram produzidas por apenados do Complexo Penitenciário de Canoas, e os objetos decorativos foram feitos por jovens que cumprem medidas socioeducativas na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase).

“Esta ação parece pequena diante de tantas grandes ações do governo do Estado, mas tem muitos significados, porque evidencia o respeito que temos pelas nossas servidoras e pelas suas famílias. A iniciativa gerou engajamento de diversas secretarias, o que demonstra como a demanda era necessária, e ainda aproveitou outros projetos do Estado”, destacou o governador Eduardo Leite. “Será um espaço muito bem aproveitado pelos nossos gauchinhos e futuros gauchinhos que vierem daqui para frente.”

A jornalista Gisele Reginato, servidora da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) e mãe de Vicente, 11 meses, tomou a iniciativa para a mobilização de servidores das diversas secretarias pela necessidade de ter um espaço em que fosse possível retirar e armazenar leite durante o horário de trabalho, o que deve ser feito em condições sanitárias adequadas.

“Muitas mulheres relatam que pararam de amamentar por não terem apoio dos locais de trabalho. Em um espaço tão simbólico como o Caff, essa é uma grande conquista para as mulheres, para a ciência e para o futuro”, afirmou Gisele.

A secretária da Saúde, Arita Bergmann, lembrou que amamentar vai muito além de nutrir, de alimentar. “Essa sala de amamentação dará condições para as mulheres amamentarem e terem um espaço para retirar o excesso de leite. Temos de pensar nas crianças”, disse. Arita também lembrou que agosto é o mês destinado ao incentivo às ações de promoção, proteção e apoio à amamentação. “Amamentar é uma grande oportunidade de estimular os bebês para o pleno desenvolvimento”, reforçou. A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde incentivam a amamentação por até dois anos ou mais, mas a média de aleitamento exclusivo no Brasil é de apenas 54 dias.

O ato de inauguração também contou com as presenças do superintendente da Susepe, José Giovani Rodrigues de Souza, e do secretário de Planejamento, Governança e Gestão, Claudio Gastal, entre outras autoridades.


O que são as Salas de Apoio à Mulher Trabalhadora que Amamenta?

São locais destinados à retirada e estocagem de leite durante a jornada de trabalho. O objetivo é atender mulheres que precisam esvaziar as mamas durante o expediente para oferecer o leite à criança em outro momento ou até mesmo para doar a um banco de leite humano (BLH).
A construção dessas salas de apoio à amamentação é uma opção da empresa pública ou privada. Não existe obrigatoriedade para manutenção dessas estruturas, por isso, após a implantação, é extremamente importante incentivar a utilização pelas mulheres que retornaram ao trabalho, mas ainda estão amamentando os bebês.

Quem pode utilizar a sala?
Mulheres que amamentam e que, para auxiliar na fisiologia da lactação, precisam esvaziar as mamas durante a jornada de trabalho. Essa ação também proporciona maior conforto à mulher lactante. Assim, essas salas de apoio se destinam exclusivamente a essa finalidade.

Qual a normativa utilizada para a sala de apoio?
RDC/Anvisa 171, de 4 de setembro de 2006, a mesma normativa que dispõe sobre o regulamento técnico para o funcionamento de bancos de leite humano.

Texto: Suzy Scarton e Neusa Jerusalém/Ascom SES
Edição: Secom
Disponível em: https://planejamento.rs.gov.br/estado-inaugura-sala-de-apoio-a-amamentacao-para-servidoras-no-centro-administrativo

PROJETO DE DESENVOLVIMENTO EM GESTÃO DE PESSOAS TEM PRIMEIRA REUNIÃO NO GOVERNO ESTADUAL

Construir a capacidade do estado na produção de programas e planos de ação para a modernização da gestão de pessoas é o objetivo do Projeto de Desenvolvimento em Gestão de Pessoas, que teve sua primeira reunião realizada na tarde da sexta-feira (20/08).

Fruto de uma parceria da Subsecretaria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (Sugep/SPGG) com a Vamos, conjunto formado pela Fundação Lemann, Instituto Humanize e República.org, e a organização da sociedade civil Vetor Brasil, o projeto envolverá os departamentos de recursos humanos de todas as secretarias e órgãos do governo estadual e terá como conteúdos principais a gestão de competências, gestão de desempenho e o desenvolvimento de lideranças.

Dividido em três frentes, o trabalho contará com a participação de especialistas e terá alinhamento constante com as lideranças da gestão. Durante a abertura do primeiro encontro, o secretário da SPGG, Claudio Gastal, destacou o caminho de aprendizado durante o processo. “Promover uma gestão de pessoas é sinônimo de entregas mais efetivas para a sociedade. Estamos no caminho para que nossos gestores possam aprimorar e desenvolver novas competências que resultem em resultados para a população”.

As oficinas e encontros do projeto irão se estender até o final de 2021.

“A riqueza do projeto é que tudo será construído com a participação dos lideres de Gestão de Pessoas das diversas Secretarias”, ressalta a subsecretária de Gestão de Pessoas da SPGG, Iracema Castelo Branco.
Texto: Ascom/SPGG.
Disponível em: <https://planejamento.rs.gov.br/projeto-de-desenvolvimento-em-gestao-de-pessoas-tem-primeira-reuniao-no-governo-estadual>

Experiência no governo de Goiás é destaque na 24º edição do Fórum de Gestão de Pessoas do RS

“Não há como fazer transformação sem ter servidores engajados”, afirmou o convidado do 24º Fórum de Gestão de Pessoas do RS, Marcelo de Jesus Lima, na tarde desta quarta-feira (25/08). Gerente do Escritório Central de Processos da Secretaria Estadual da Administração de Goiás desde 2015, ele ministrou a palestra online A Gestão de Pessoas na Cadeia de Valor Integrada de Goiás e na Transformação dos Serviços Públicos para um público de cerca de 200 servidores de diversas secretarias e órgãos do governo estadual. “Estamos semeando a cultura de gestão por processos, passo a passo”, afirmou.

A apresentação detalhou o trabalho desenvolvido no estado de Goiás desde 2019, incluindo a criação da Jornada de Transformação dos Serviços Públicos. Gestor governamental de Tecnologia da Informação e especialista em Desenvolvimento Gerencial, Lima destacou a importância de qualquer organização definir estratégias, sabendo onde quer chegar, para executar projetos (entregas contínuas) nessa direção. “A única certeza que temos é de mudança, e para mudar temos de mudar a forma de fazer as coisas”, disse. Questionado sobre restrições orçamentárias, afirmou que, frente a uma determinação de reduzir gastos em no mínimo 20%, foi preciso “buscar, dentro do contexto difícil, encontrar as oportunidades e não só a ameaça.”

Durante o trabalho em Goiás, ainda em desenvolvimento, Lima relatou que foram encontradas lacunas nos processos, de serviços que o estado deveria entregar e falha, bem como resistências a mudanças. Como exemplo, o gestor citou o usuário que não consegue atendimento médico ou medicamento. “Será que é um problema só da ponta?”, questionou. Com uma visão do todo, é possível verificar se a falha é anterior, se faltou medicamento em tempo hábil porque não havia verbas, se falhou o planejamento para compra, entre outros possíveis motivos.

A pauta do 24º Fórum incluiu também temas como teletrabalho, regulamentação de promoções, vagas do Qualifica RS, pareceres da Procuradoria Geral do Estado relativos à aposentadoria e à Lei Geral de Proteção de Dados, fala do servidor Pedro Henrique Pimenta sobre “Os cinco estágios de aquisição de uma habilidade”, além do retorno sobre o fórum anterior.
Confira aqui o material completo: https://airtable.com/shreIAJkYW5vliBRp/tblin6UMfwcnsy7k2.


Os fóruns de gestão de pessoas são organizados mensalmente pela Subsecretaria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG). Direcionados a departamentos de Recursos Humanos, eles têm como objetivo compartilhar informações e experiências que permitam a padronização dos procedimentos internos entre todos os setores de RHs do governo estadual.
Fonte: https://planejamento.rs.gov.br/experiencia-no-governo-de-goias-e-destaque-na-24-edicao-do-forum-de-gestao-de-pessoas-do-rs

Teletrabalho sob o viés humano marca debate do Esse papo me interessa

O ciclo de debates Esse papo me interessa, organizado pela Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), abordou, na tarde desta sexta-feira (27 de agosto), Teletrabalho e o tempo sob o viés humano. Transmitido ao vivo pelo YouTube (https://www.youtube.com/watch?v=M9mQ0W2bo5E), o encontro teve como palestrantes o engenheiro e filósofo Fabiano Camilo e a médica e professora Sofia Bittencourt. A abertura ficou a cargo da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre e houve participação de servidores, que relataram ganhos quanto à gestão de tempo no trabalho remoto.
A importância de darmos um sentido ao que fazemos foi destacada pelos palestrantes, ambos voluntários na organização internacional sem fins lucrativos Nova Acrópole. Para evitar o aprisionamento que podem significar aplicativos como WhatsApp, Sofia lembrou que cabe a cada um estabelecer limites, horários, regras. “Depende de nós se vamos empregar o tempo de forma positiva ou apenas deixar que ele passe”, acrescentou. A médica também aconselhou um certo nível de independência psicológica das coisas: “somos algo além de nossas questões econômicas, de carreira”.

Camilo valeu-se do conceito grego de tempo para defender o equilíbrio entre dois aspectos: o cronológico, (Cronos), e o da oportunidade (Kairós), representando a qualidade do tempo vivido, algo que não pode ser medido através de números. Além de dar significado a tudo que fazemos, ele sugeriu que se dê espaço a cada coisa, sabendo compartimentar o tempo.
Com mediação da diretora do Departamento de Gestão de Pessoas do Rio Grande do Sul, Andrea Pasquini, o ciclo teve participação da subsecretária de Gestão de Pessoas da SPGG, Iracema Castelo Branco, que ressaltou o quanto é importante cada um dar o melhor de si, mas sem autocobranças quanto a resultados. A Escola de Governo (EGov) fornecerá certificado de participação àqueles que fizeram inscrição prévia e registro de presença durante o evento.
Fonte: https://planejamento.rs.gov.br/teletrabalho-sob-o-vies-humano-marca-debate-do-esse-papo-me-interessa

Projeto Envolver promove trilhas de desenvolvimento aos gestores

O “Projeto Envolver-Juntos pela Evolução do RS”, criado com o objetivo de construir uma cultura organizacional com foco no resultado, no cidadão e na elevação da autoestima de cada servidor, entra em nova etapa a partir desta semana. Na sequência da realização de diagnóstico e reuniões com secretários e gestores de todas as pastas do governo estadual, e a sensibilização de todos os servidores através de reuniões virtuais, estilo lives, a iniciativa passa a trabalhar nas Trilhas de Desenvolvimento. As atividades estarão abertas à participação dos gestores a partir de 30 de agosto e vão até o início de dezembro.

São quatro trilhas: Liderança, Cultura e Mudança, Equipes e Habilidades de Liderança. Os participantes terão que realizar uma parte da atividade offline, assistindo as aulas e lendo o material de apoio, e também integrarão reuniões online com colegas de diferentes órgãos. Todos os gestores que cumprirem a agenda das atividades, prevista em 40 horas de formação, receberão certificado.

Desde o começo do ano, uma série de ações envolvendo pessoas que ocupam cargos de liderança vem sendo realizada, para promover que os chamados direcionadores da cultura organizacional sejam adotados em todos os níveis do Serviço Público. Os direcionadores são os comportamentos que vão sustentar as ações estratégicas do Estado no processo de evolução, e foram identificados nas primeiras etapas do projeto pelos próprios secretários e seus gestores. São quatro pontos que precisam ser fortalecidos, como “fazer bem feito sempre” e outros quatro que devem ser enfrentados, como acomodação e omissão.

Para a Subsecretária de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), Iracema Castelo Branco, a nova etapa do Envolver busca desenvolver todos os gestores do Estado no seu papel de liderança, promovendo um espaço de aprendizado e de troca de experiência. “O líder tem a importante tarefa de direcionar o comportamento coletivo da sua equipe para que todos possam entregar o seu melhor de forma harmônica e saudável”.

Sobre o Projeto

O “Projeto Envolver – Juntos pela Evolução do RS” é iniciativa do Governo do Estado, com apoio da Comunitas e parceria técnica da Consultoria Betania Tanure Associados. O Envolver propõe a construção de uma Cultura de maior protagonismo e foco em soluções para gerar resultados cada vez mais consistentes para os cidadãos e para a sociedade e está em sintonia com o propósito do Governo de promover a mudança de paradigma. O projeto é liderado pela Subsecretaria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas da SPGG.

Texto: Thaís D’Avila, Ascom/SPGG
Fonte: https://planejamento.rs.gov.br/projeto-envolver-promove-trilhas-de-desenvolvimento-aos-gestores

PÍLULAS DE CONHECIMENTO

Antifragilidade: quando a força surge do caos

Para sair fortalecidos, negócios e equipes precisam mais de antrifragilidade do que de resiliência. Entenda o conceito e como desenvolver a mentalidade

Por Marcia Di Domenico


“A antifragilidade não é só um antídoto para lidar com esses eventos aleatórios. Compreendê-la nos torna menos temerosos de aceitar o papel dos cisnes negros como necessários para a história, a tecnologia e o conhecimento”. Alguns podem ver semelhança com a resiliência, também uma habilidade-chave para atravessar momentos de dificuldade e se manter firme.

Leia mais em: https://vocerh.abril.com.br/lideranca/antifragilidade-quando-a-forca-surge-do-caos/